Saiba qual é a cidade com maior nível de qualidade de vida a nível mundial

Lisboa desce 1 lugar, relativamente ao ano passado. Em 2017 encontra-se na 43ª posição, mas acima de cidades como Nova Iorque e Madrid.

Viena ocupa o primeiro lugar da tabela das cidades com melhor qualidade de vida pelo oitavo ano consecutivo, sendo que o restante top 10 é maioritariamente ocupado por cidades europeias: Zurique (2º lugar), Munique (4º lugar), Dusseldorf (6º lugar), Frankfurt (7º lugar), Genebra (8º lugar), Copenhaga (9º lugar), e Basileia, um estreante na lista, em 10º lugar. Já a cidade de Lisboa desce um lugar, relativamente a 2016, encontrando-se na 43ª posição. Ainda assim fica à frente de Nova Iorque e Madrid. A conclusão é de um estudo realizado pela Mercer que todos os anos avalia as condições das cidades.

O relatório tem em conta vários fatores como as infraestruturas, o fácil acesso à rede de transportes, serviços de energia fiáveis e água potável. Estes critérios são vistos pela consultora como fundamentais quando as empresas têm que apurar os custos das políticas de mobilidade internacional, que têm por base as diferenças existentes entre a cidade de origem do colaborador e a cidade onde será colocado.

Já no ranking das infraestruturas, os papeis mudam. Singapura lidera esta tabela, seguida por Frankfurt e Munique, ambas em 2º lugar. Lisboa posiciona-se no 60º lugar, ainda assim acima de cidades como Lyon ou Roma. Já Bagdad (230º lugar) e Port au Prince (231º lugar) ocupam os últimos lugares.

“A infraestrutura de uma cidade, ou a falta dela, pode afetar consideravelmente a qualidade de vida que os expatriados e as respetivas famílias usufruem diariamente. O acesso a uma variedade de opções de transporte, o acesso a eletricidade e a água potável estão entre as necessidades essenciais dos colaboradores expatriados que vão trabalhar para uma nova cidade. Uma infra-estrutura bem desenvolvida pode ser uma vantagem competitiva importante para as cidades ou municípios que querem atrair empresas multinacionais e investimento estrangeiro”, diz Tiago Borges, responsável da área de career na Mercer Portugal.

Já Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal, lembra que "a instabilidade económica, a insegurança social e a crescente turbulência política são elementos que dificultam ainda mais o difícil desafio que as empresas multinacionais enfrentam quando analisam a qualidade de vida da sua força de trabalho expatriada”, acrescentando ainda que. “para as multinacionais e para os governos é essencial que toda esta informação referente à qualidade de vida seja objetiva, detalhada e fiável. Não só permite às empresas definirem políticas de compensação adequadas, como fazer uma análise do ambiente que os expatriados vão encontrar nas cidades de destino” conclui.