O coordenador autárquico do PSD diz mesmo, em entrevista à TSF, que nem se importa que Assunção Cristas fique à frente de Teresa Leal Coelho nas autárquicas, desde que isso sirva para a direita ganhar Lisboa.
Carreiras afirma não ter" razões para acreditar que Teresa Leal Coelho fique atrás de Assunção Cristas", na corrida à capital, mas admite que não teme aquele que é visto por muitos no PSD como uma hecatombe.
"Neste caso, vou-lhe ser franco, a ordem dos fatores seria indiferente", admite Carlos Carreiras à TSF.
"Gostaria muito mais que a candidatura do PSD ganhasse, mas, se chegarmos ao dia das eleições e as duas candidaturas estiverem em primeiro e em segundo lugar, será um excelente resultado", afirma o social-democrata, numa resposta que já está a causar polémica nas redes sociais entre as hostes do PSD.
É que o cenário de ter Cristas com mais votos do que Leal Coelho é visto como uma humilhação no PSD, mas temido como uma possibilidade real depois do tempo que demorou a ser anunciada a candidatura do partido e por se tratar de uma candidata que está longe de entusiasmar.
