“O nosso filho não sofria de depressão”. Pai do piloto da Germanwings pediu reabertura do inquérito

Há dois anos, o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz fechou-se dentro do cockpit do voo 9525 e fez com que o aparelho se despenhasse nos Alpes franceses. Morreram 149 pessoas. Agora, o pai do piloto pediu a reabertura do inquérito

Guenter Lubitz, pai do copiloto da Germanwings Andreas Lubitz  – que há dois fez com que o voo 9525 se despenhasse nos Alpes franceses – pediu a reabertura do inquérito ao caso. Em conferência de imprensa o pai do piloto, citado pela Euronews, afirmou que o filho “não sofria de depressão” e que “amava a vida”.

Ao jornal alemão Die Ziet, Lubitz defendeu que a investigação foi mal conduzida, pelo que os resultados do inquérito poderão não ter chegado “às verdadeiras causas do acidente” e que as ações do filho “não foram premeditadas”.

Apesar de sublinhar que com esta ação “não quer magoar as famílias das vítimas”, o pedido de reabertura do inquérito está a causar incómodo entre os familiares dos que perderam a vida na tragédia.

Recorde-se que as autoridades apuraram que Andreas, de 27 anos, sofria de depressão profunda e que estava, inclusivamente, de baixa médica à data da tragédia, facto que omitiu da companhia aérea.

O avião, que fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf, despenhou-se a 24 de março de 2015, há exatamente dois anos Alpes franceses. Morreram 149 pessoas – 144 passageiros e seis tripulantes.

Hoje, prestou-se tributo às vítimas no local em que o avião – um Airbus A32 – se despenhou e foi inaugurada uma escultura na localidade de Le Vernet, França.