Fuga. Guardas de Caxias podem ser expulsos

Hipótese foi defendida esta segunda-feira pelo presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves.

O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, defendeu esta segunda-feira a expulsão dos guardas prisionais caso se prove estarem envolvidos na fuga de três reclusos da prisão de Caxias.

À Lusa, o sindicalista disse esperar que se descubra a verdade sobre a fuga “de uma vez por todas”. “Espero que dentro da verdade e da justiça punam, se isso aconteceu, quem poderá estar dentro desta fuga, se houve auxílio à fuga, isto para que de uma vez por todas saiam da guarda prisional e não manchem o nome do corpo da guarda prisional”, afirmou.

A fuga de dois chilenos e de um português do estabelecimento em questão ocorreu a 19 de fevereiro. Os homens evadiram-se através da janela da cela. Os fugitivos chilenos foram capturados em Espanha, mas o português continua em parte incerta.

Esta segunda-feira, o Correio da Manhã avança que o “único recluso que ainda não foi capturado relatou no sábado ter pago 100 mil euros a quatro guardas prisionais para o deixarem fugir, tendo sido eles [guardas] a meterem o fio de serra na cela”.

A fuga está a ser investigada pela Polícia Judiciária. A nível interno, o caso também está a ser alvo de um processo de averiguações pelo Serviço de Auditoria e Inspeção da Direção-Geral.