Combate ao protecionismo sai do léxico

Os países membros do FMI deixaram cair a promessa de lutar contra o protecionismo económico mantendo o compromisso de trabalhar para acabar com as desigualdades do comércio mundial. 

No comunicado final da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, EUA, não aparece o compromisso de lutar contra o protecionismo  ao contrário do que era habitual nas anteriores declarações, tal como aconteceu no encontro de outono do ano passado.

Em outubro, tinha ficado escrito que os líderes financeiros mundiais se comprometiam a resistir “a todas as formas de protecionismo.”

No final deste encontro "tratámos de fazer um balanço construtivo e o significado da palavra protecionismo é muito ambíguo, pelo que foi eliminada do comunicado", explicou aos jornalistas o presidente do Comité Financeiro e Monetário do FMI,

"O que tentámos fazer foi meter o foco naquilo que podemos conseguir juntos e no nosso objetivo final. O objetivo final é tratar de aproveitar as vantagens do comércio. Todo o mundo está de acordo em que necessitamos de um comércio livre e justo", acrescentou Agustín Carstens, que é também governador do Banco Central do México.