"Em março de 2017, os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) continuaram a apresentar taxas de variação anual negativas, que se situaram em -2,3% e -2,7%, respetivamente, por comparação com -2.6% e -2,8% registados em fevereiro", pode ler-se no boletim estatístico divulgado esta terça-feira.
O regulador nacional explica que os valores registados foram influenciados pelo contexto dos baixos juros que estão a ser praticados e que reduzem as margens de lucro.
Também as baixas taxas aplicadas aos depósitos deveram a uma descida do dinheiro guardado pelos portugueses nos bancos. De acordo com o Banco de Portugal, “a redução dos depósitos reflete a preferência das famílias por aplicações alternativas para a poupança, nomeadamente, instrumentos de dívida pública (ver NIE 15|2017). Contudo, nos depósitos a menos de dois anos, que representam mais de três quartos do total de depósitos de particulares, a taxa de variação é de 10,2%”.
