“Shin Chan”, a série de animação que passa atualmente no canal Panda Biggs, foi considerada como “imprópria para crianças” pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC).
Os desenhos animados que têm como protagonista um menino de seis anos mal comportado foram alvo de mais de cem queixas na ERC por parte de telespectadores que diziam que a série continha “atos de pedofilia e pornografia”. A entidade discorda, dizendo que não se tratam de “atos sexuais”, mas deixou um aviso ao Panda Biggs para que a série seja transmitida num horário mais tardio.
A ERC pediu ao canal Panda Biggs para que “Shin Chan” passe num horário em que a probabilidade de crianças mais pequenas seja mais reduzida.
As queixas foram motivadas por um episódio que foi transmitido no Panda Biggs a 27 de novembro. Os queixosos alegam que as imagens remetiam para “atos de pedofilia e pornografia”.
A ERC discorda, explicando que “duas personagens vestidas como enfermeiras, no âmbito de uma unidade de saúde, realizam um exame ao ânus da personagem principal – uma criança de cinco anos, de nome Shin Chan – exame que passa por penetração com os dedos e sugestão de penetração com objetos, acompanhado de comentários sobre a alegada perfeição do ânus e imagens e sons de sofrimento da mesma criança”. A cena “não pode ser considerada como pornográfica, uma vez que não representa atos sexuais, nem tem como propósito excitar o telespetador”, diz a entidade.
