Saúde. Hospital de Castelo Branco no limite por falta de assistentes

“O hospital está no limite das suas capacidades na questão de assistentes operacionais, que são tão úteis como o médico mais diferenciado”

O presidente da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Vieira Pires, avançou esta terça-feira que o Hospital Amato Lusitano está com falta de assistentes operacionais e que já atingiu o limite nesse setor.

"Deixamos esta mensagem ao doutor José Tereso [presidente da Administração Regional de Saúde do Centro], para transmitir ao senhor secretário de Estado [da Saúde]. Os recursos médicos não chegam e são necessários recursos de outra ordem, os mais elementares possíveis, mas nem por isso menos importantes: são os assistentes operacionais", afirmou Vieira Pires.

"O hospital está no limite das suas capacidades na questão de assistentes operacionais, que são tão úteis como o médico mais diferenciado", realçou o presidente.

Após estas declarações, fez um breve balanço sobre o que se tem passado no HAL, que integra a ULSCB, em conjunto com mais nove centros de saúde que estão espalhados por oito concelhos e que servem uma população de quase 103 mil habitantes.

O conselho da administração investiu, só em equipamentos, cerca de 950 mil euros para adotar os serviços de maior capacidade e para a resposta ser mais eficiente, mas Vieira da Silva adiantou ainda que é preciso renovar o quadro médico e aproximar os cuidados de saúde dos cidadãos, principalmente no que diz respeito aos cuidados e hospitalização domiciliária.