Distrital do PSD/Lisboa: Miguel Pinto Luz sai, Pedro Pinto candidata-se

O presidente da Distrital do PSD de Lisboa, Miguel Pinto Luz não vai pedir a prorrogação do mandato e isso vai provocar a realização de eleições em pleno verão, e já em pleno período de pré-campanha para as autárquicas, soube o SOL de fonte social-democrata.

O SOL sabe também que o deputado Pedro Pinto vai ser candidato ao lugar que vai ficar vago com a saída de Miguel Pinto Luz.

As eleições para a distrital deverão decorrer entre o final de junho e o início de julho deste ano, em pleno verão.

Antecipava-se que a distrital evitaria decidir a sucessão de Pinto Luz – que está no seu último mandato – antes das eleições autárquicas, de modo a não perturbar a campanha local do partido, mas isso afinal não vai acontecer.

Pinto Luz, ao contrário de Mauro Xavier – o ex-presidente da concelhia da capital –, não decidiu concretizar a sua saída devido a divergências políticas. Se Xavier assumiu estar em rota de colisão com a direção de Passos Coelho antes de sair, Pinto Luz mantém a relação de lealdade ao líder de partido.

Ainda este mês, Passos fez largo elogio público ao homem que deixa agora a distrital de Lisboa, agradecendo-lhe a “estabilidade” e o contributo político.

CP Concelhia aprova destituição de Rodrigo Gonçalves, mas este desmente 

Ao final da tarde, o i soube que a Comissão Politica da Concelhia de Lisboa aprovou ( com dez votos a favor e quatro contra ) uma proposta de destituição de Rodrigo Gonçalves das suas funções de presidente deste órgão, sendo substituído por Paulo Quadrados.

Ao final da noite, Rodrigo Gonçalves, em declarações ao i, negou esse afastamento.

"A notícia do meu afastamento de Presidente da Comissão política é manifestamente falsa", disse Rodrigo Gonçalves ao i, adiantando que nos termos estatutários “essa proposta tem de ser sufragada em Assembleia de militantes para ter eficácia”.

“Ora já por várias vezes solicitei marcação de eleições do plenário da Concelhia porque sempre entendi que na política os lugares não se herdam, conquistam-se. Espero que por fim seja convocado o plenário e sejam ouvidas as bases que com certeza irão reforça a minha legitimidade”, continuou.

 E concluiu: “gostava de ter um partido empenhado em vencer as eleições em Lisboa em vez de estar com "golpes palacianos".