Como é que Scott Dixon sobreviveu ao acidente de Indianapolis?

Depois da colisão a 350 quilómetros por hora e de voar sobre a pista antes de embater violentamente nas barreiras, Scott Dixon acabou apenas com um tornozelo inchado.

O neo-zelandês de 36 anos saiu pelo próprio pé de dentro do carro, que acabou desfeito.

Segundo o site Stuff, há vários motivos para que Dixon tenha saído do carro em segurança:

Cockpit. Em quase todos os grandes despistes de Formula 1, vemos as extremidades do veículo ficarem destruídas e o interior quase sem danos. Isto é devido ao cockpit dos carros, construído em fibra de carbono, ser desenhado para proteger os pilotos em qualquer velocidade e em qualquer ângulo.

Zonas de deformação. Originalmente, os carros de Formula 1 tinham estruturas muito rígidas para proteger os pilotos, mas isso tem vindo a mudar. Os novos automóveis têm zonas de deformação que têm como objetivo absorver a energia do impacto.

HANS. Ou seja, “Head and Neck Support” (Apoio para a cabeça e pescoço). Este sistema feito também em fibra de carbon apoia os dois lados do capacete sem estar preso ao assento.

Mãos fora do volante. Na repetição do acidente de Dixon em Indianapolis vê-se o piloto neo-zelandês a tirar as mãos do volante e esta é uma das instruções que os pilotos recebem quando perdem o controlo do automóvel. Isto acontece para que os pilotos não estejam em contacto com nenhuma parte do carro, apenas com o assento e com o cockpit, que estão preparados para proteger o piloto.

Barreira flexível. O muro flexível da pista de Indianapolis também ajudou a que Dixon não saísse do acidente com mais danos. Este muro mais macio foi feito para absorver e reduzir a energia dos impactos.