Costa diz que “este é o momento” de se fazer uma “profunda reforma florestal”

O primeiro-ministro apelou a todos os partidos para que se chegue a um consenso e se aprove um pacote de medidas legislativas de reforma florestal que não terá “um impacto imediato”

O primeiro-ministro apelou a todos os partidos políticos para que se chegue a um consenso de forma a que se aprove um pacote de medidas de reforma florestal.

“Este é o momento para que se faça a profunda reforma que há muitos anos tem vindo a ser adiada. Temos de ter coragem”, frisou António Costa.

O líder do Executivo aproveitou a conferência do conselho de ministros para lembrar todas as medidas legislativas tomadas pelo governo, frisando a “total abertura e disponibilidade” para que se negoceie e chegue a um consenso.

O primeiro-ministro, António Costa, declarou hoje que esta é a altura para ser feita a "reforma há muito adiada da floresta", mas ressalvou que não produzirá resultados "num mês, num ano ou em dois anos".

No entanto, o primeiro-ministro avisou que a reforma estrutural da floresta "não produz efeitos num mês, num ano ou em dois anos. É "uma reforma estrutural que implica um trabalho profundo" e que "terá um impacto estrutural, mas seguramente demorado na produção dos seus resultados".

Mas isto, defende António Costa, "não deve inibir, nem justifica qualquer novo adiamento nestas reformas” até porque, sustenta, “se significa que leva mais tempo a produzir efeitos, temos de começar mais cedo a sua execução".