Enterra o filho e passado 11 dias recebe uma chamada sua

Gabinete de medicina legal terá cometido um erro e família pediu explicações. 

Um homem norte-americano, residente na Califórnia, onze dias depois de ter enterrado o filho, recebeu uma chamada de um amigo: “o teu filho está vivo”, disse-lhe. Segundos depois ouve uma voz conhecida, no mesmo telefonema, “olá, pai!”.

Afinal, Frank M. Kerrigan, de 57 anos, não teria morrido, mesmo depois de a família lhe ter feito o funeral, após ser informada pelo gabinete de medicina legal que o homem teria sido encontrado morto.

O pai, de 82 anos, recebeu a notícia de que o filho estaria morto, depois de ter sido o próprio a ligar para o gabinete de medicina legal, uma vez que o filho sofria de doença mental e estava a viver na rua, razão pela qual não teria dado quaisquer sinais de vida.

Do gabinete, confirmaram-lhe a morte do filho. "Quando alguém me diz que o meu filho está morto, que têm as impressões digitais, eu acredito", adiantou Kerrigan à Associated Press.

Onze dias depois, o telefonema desmente a morte do homem e aí foi altura de pedir explicações ao gabinete de medicina legal.

A imprensa do condado de Orange, cujo médico-legista fez a identificação do cadáver, garantiu que foram os responsáveis do gabinete que erraram. Um advogado, contratado pela família do suposto falecido, refere que, quando não conseguiram identificar o corpo através das impressões digitais disponíveis na base de dados das autoridades, os mesmos responsáveis terão recorrido a uma fotografia antiga de uma carta de condução do homem que julgavam ter morrido.

Quando a família comunicou o sucedido às autoridades, o gabinete do médico-legista voltou a inserir as impressões digitais no sistema e teve uma correspondência, que não era obviamente o filho de Frank.

O cadáver que terá sido confundido com outra pessoa ainda está por identificar.