Operação Zeus. Doze militares suspeitos de corrupção em prisão preventiva

Os 12 militares da Força Aérea, detidos esta terça-feira por suspeita de corrupção, ficaram hoje em prisão preventiva, por decisão judicial, avançou à Agência LUSA fonte ligada ao processo.

De acordo com a mesma fonte, os quatro empresários que também foram detidos esta terça-feira, no âmbito da segunda fase da Operação Zeus, ficaram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades, medidas de coação que foram conhecidas ao final da noite de quarta-feira.

De entre os detidos por corrupção, abuso de poder e falsificação de documentos na comercialização de géneros alimentícios nas messes da Força Aérea, estão o major-general, que controlava as compras para as bases militares, um coronel, um tenente-coronel e um major, adiantou fonte da Polícia Judiciária à LUSA.

Entre os 16 detidos constam ainda três capitães e cinco sargentos, além dos quatro empresários do ramo alimentar.

Recorde-se que, na primeira fase da operação Zeus, em novembro de 2016, foram detidos cinco homens por corrupção ativa e passiva para ato ilícito e falsificação de documentos, num "esquema fraudulento que poderá ter lesado o Estado em cerca de dez milhões de euros".