Algarve. Um lugar ao Sul

Todos os anos, o ritual repete-se. No verão, a temperatura sobe e o Algarve é pequeno para tantos visitantes. Locais e estrangeiros, vindos dos mais longínquos destinos. De Sagres a Vila Real de Santo António, há festas, sunsets e raves para todos os gostos. Vilamoura, Tavira e Portimão são paragens obrigatórias para quem se quer…

Na maioria dos espaços de agitação noturna, a temporada já começou. É o caso do Blanco Beach, em Portimão, do Água Moments e do Lick em Vilamoura, e do Echo em Tavira. Na  Bliss, em Vilamoura, a temporada só é inaugurada na próxima semana. Até finais de agosto, será um corrupio de festas, sunsets e raves, com alguns dos mais conhecidos DJs e produtores, locais e internacionais.

Em algumas discotecas, a tradição da música de dança é defendida pelo house e por nomes como o lendário e pioneiro DJ de Nova Iorque, Tony Humphries, os veteranos Roger Sanchez e David Morales. Black Coffee, um sul-africano que vem fazendo a ponte entre o house americano e os ritmos locais, também deve mexer com a região. Já as casas que trabalham para um público mais novo apostam nas tendências dominantes do mercado.

O EDM, ou o que resta dele, é representado por Axwell, Ingrosso, e Oliver Heldens mas a música que reina neste verão é mesmo o hip-hop e famílias próximas. Da América, vêm vozes habituadas ao circuito noturno das festas como French Montana, Ty Dolla $ign, Rick Ross, Redfoo (dos LMFAO), Fatman Scoop, Kid Ink, Tinie Tempah e o canadiano Tory Lanez. E a juntar a estes, novos conquistadores da música nacional como Nelson Freitas, Richie Campbell, Djodje, Piruka, DJ Ride, Grognation, Dillaz, Valas Mishlawi e Plutónio, e Gabriel, O Pensador, há muito adotado pelo público português. Alternativas não sobram muitas mas, ainda assim, os Knife Party no drum’n’bass e Borgore no dubstep podem ajudar a fazer a cabeça. Ou a dar dor de cabeça.