Donald Trump Jr., Jared Kushner e Paul Manafort vão ser questionados no Senado norte-americano, no âmbito das investigações às ligações entre a equipa de campanha republicana e elementos do governo da Federação Russa.
A comissão judicial e a comissão dos serviços secretos da câmara alta do Congresso dos Estados Unidos vão ouvir o filho do presidente, o conselheiro e marido de Ivanka Trump, e o antigo diretor da campanha republicana, no próximo dia 26 de julho.
A convocatória daqueles deve-se à revelação do conteúdo dos emails trocados entre Don Jr. e um intermediário, nos quais o filho mais velho de Donald Trump se mostra “encantado” com a possibilidade de ter acesso a informações comprometedoras sobre Hillary Clinton, oferecidas por uma “advogada do governo russo”, e ao consequente encontro com a advogada Natalia Veselnitskaya, na Trump Tower, em Nova Iorque, em junho de 2015.
Nessa reunião – que Donald Jr. catalogou como “uma perda de tempo” – também estiveram presentes o genro do presidente e Manafort.
Trump Jr. garante que apenas aceitou encontrar-se com advogada porque pensava tratar-se de um caso normal de ‘opposition research’, uma prática comum de investigação política nos EUA, tendo em vista a pesquisa e revelação de informações inconvenientes sobre os adversários.
O presidente também saiu em defesa do filho e afirmou que “a maioria das pessoa teria aceitado a reunião”, justificando que “a política não é o negócio mais simpático do mundo”.
Most politicians would have gone to a meeting like the one Don jr attended in order to get info on an opponent. That's politics!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 17 de julho de 2017