O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários considera que o helicóptero que a 16 de julho ficou parcialmente destruído quando combatia o fogo em Alijó sofreu um acidente, não havendo qualquer referência na nota informativa agora tornada pública a uma situação de aterragem forçada. Recorde-se que após a notícia da queda, à qual o piloto escapou sem ferimentos de maior, a Proteção Civil e o MAI asseguraram ter-se tratado de uma aterragem de emergência na sequência de uma avaria.
O acidente teve lugar em Vila Chã, Alijó. Segundo a nota informativa disponibilizada no site do GPIAAF, ao aproximar-se da represa para efetuar o abastecimento de água para o combate ao incêndio, o piloto teve dificuldades com a operação do balde, as quais motivaram a realização de outros procedimentos.
Foi aqui que o aparelho entrou em instabilidade, desconhecendo esta fase da investigação se o aparelho sofreu alguma anomalia ou se a instabilidade resultou de um toque em alguma superfície e da represa. “Apesar da tentativa por parte do piloto de recuperar a estabilização do voo do helicóptero, o mesmo acabou por girar em volta do eixo vertical tendo as pás do rotor embatido na água. O AS 350 B3 tocou o solo e rolou para direita, ficando imobilizado na beira da represa.”
O piloto saiu da aeronave pelos seus próprios meios, apenas com alguns arranhões. O helicóptero foi transportado para o hangar da Everjets no aeroporto do Porto (LPPR) onde o GPIAAF deu seguimento ao processo de análise e investigação.