Festival Folk Celta. Cinco países a dar música a Ponte da Barca

O festival decorre de quinta-feira a domingo

Ponte da Barca tem rio, tem verde, cascatas e lagoas sem fim, boa gente e boa comida. A um cenário já por si idílico junta-se este fim de semana um ingrediente extra: de quinta a domingo, a vila minhota recebe o festival Folk Celta, que vai já na sua décima edição.

O dia da abertura, 27, conta com o musical Keltia, que conta a história do nascimento da Cultura Atlântica em terras galegas quando a Europa ainda estava sobre uma capa de gelo. Mas é também de música que falamos e é ela que completa o cartaz do primeiro dia, com os The Oafs, que apresentam o disco de estreia “My scars and stories” e os Peregrino Gris, que vêm da Costa Rica para mostrar três discos de originais.

Já na sexta, o primeiro concerto acontece logo às 20h30, com o mexicano Quique Escamilla, conhecido por aliar a música a uma forte mensagem política.

Meia hora depois arranca o Palco Terras da Nóbrega com o concerto dos portugueses Diabo a Sete. Seguem-se Xavier Diaz & Adufeiras de Salitre – um projeto que une um grupo de percussionistas e cantoras de música popular a Gutier Álvarez na safona e violino, Javier Álvarez no acordeão diatónico e Xabier Díaz, nome maior da música galega – e também os bascos Kalakan, grupo de três cantores e percussionistas, que se fazem acompanhar neste espetáculo de Luís Peixoto. Neste mesmo dia, o Palco Bricelta recebe os Chulada da Ponte Velha que se dedicam a retomar as práticas musicais do Douro e do Minho, e os Enraizarte compostos por 8 músicos quase todos vindos dos campos da música erudita.

No último dia, o festival abre com os Mac Mardigans, os Les Saint Armand e os The Town Bar. Já o Palco Terras da Nóbrega recebe os galegos  Virandeira e os Rura e os escoceses Rura, uma das atuações mais esperadas do festival. Foram nomeados em 2015 como Melhor Atuação do Ano nos Scots Trad Music Awards e novamente nomeados o ano passado como Melhor Banda Folk. O encerramento fica a cargo dos Kumpania Algazarra.

A par da música, há um espaço de venda com cerveja artesanal, licores, queijo e enchidos da região, sabonetes artesanais, óleos naturais. Além disso, o festival conta também com uma área de restauração.

Os bilhetes para cada um dos dias custam dez euros, mas pode ser comprado um passe de dois dias a 15 euros ou um de três dias por vinte euros.