É certo que este problema acontece mais vezes a pessoas que têm perturbações do sono, mas também pode acontecer com pessoas que não têm, no geral, problemas em adormecer.
"Os bons dorminhocos provavelmente adormecem todas as noites, no momento em que se deitam. Por isso, cada vez que se deitam na cama, é desencadeada uma autorresposta de sonolência. No entanto, se passarmos noite após noite às voltas, não conseguindo adormecer, o nosso corpo começa a associar estes comportamentos à cama, em vez de ao ato de dormir", explica Philip Gehrman, professor de psiquiatria na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, citado pela Time.
Há vários comportamentos associados ao sono interrompido, como é o caso da utilização de aparelhos eletrónicos nas horas que antecedem à ida para a cama.
Para o diretor do Centro de Distúrbios de Sono da Universidade do Michigan, nos EUA, Ronald Chervin, a desregulação do sono pode ser ativada após grandes períodos de stresse.
Um dos conselhos dados, por especialistas na área, é a reakuzação de consultas regulares com terapeutas que tratem da parte do sistema cognitivo comportamental, uma vez que estes ajudam a reajustar os horários das pessoas. "Uma das coisas fundamentais que ensinamos é que a cama é para dormir", sublinha Chervin, que aconselha a não estar na cama mais de 20 minutos sem adormecer.
Contudo, praticar exercício físico regularmente e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e de café também ajuda a melhorar a qualidade do sono.
