O procurador-geral Avichai Mandelblit notificou Sara Netanyahu, mulher de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, de que enfrentará acusações criminais por alegadamente ter desviado dezenas de milhares de dólares do Estado para fins privados.
A investigação dos alegados crimes cometidos pela mulher do primeiro-ministro decorreu dois anos, depois de Joseph Shapira, o responsável pelos dinheiros públicos, ter publicado um relatório sobre as despesas da residência oficial do líder israelita. A arguida tem agora uma última oportunidade para apresentar a sua posição sobre as acusações numa audiência preliminar.
A formulação de acusações contra Sara Netanyahu junta-se a outras investigações de alegados crimes de corrupção praticados por Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelita, que se encontra fora do país em visita oficial à América Latina, denunciou as acusações contra a sua mulher, classificando-as de "absurdas" e que "será provado que não têm fundamento".
Desde que Benjamin Netanyahu assumiu o cargo de primeiro-ministro, em 2009, que a primeira dama tem sido envolvida em vários processos legais e polémicas. Um deles foi o da demissão do antigo chefe de cuidados Meni Naftali, que acusou Sara Netanyahu de estar constantemente sob o efeito do álcool, consumindo mais de três garrafas de champanhe por dia, acusação negada pelo casal.
