O Escultor dos Reis

Nascido em França por volta de 1470, Nicolau Chanterene trabalhou em Santiago de Compostela mas foi em Portugal, onde introduziu a linguagem do renascimento na escultura, que deixou a principal marca. São de sua autoria os retratos em pedra do Rei D. Manuel e de sua mulher, D. Maria, no portal axial dos Jerónimos (Belém).…

Nascido em França por volta de 1470, Nicolau Chanterene trabalhou em Santiago de Compostela mas foi em Portugal, onde introduziu a linguagem do renascimento na escultura, que deixou a principal marca. São de sua autoria os retratos em pedra do Rei D. Manuel e de sua mulher, D. Maria, no portal axial dos Jerónimos (Belém).

Em Coimbra, entre outros trabalhos, assinou as estátuas jacentes dos túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, parte do ciclo de renovação das principais igrejas promovido por D. Manuel. Em Évora deixou dois túmulos em linguagem clássica. Mas é em Sintra que se encontra aquela que é considerada a sua obra-prima: o retábulo em alabastro da Pena, que dedicou ao filho de D. João III e D. Catarina de Áustria. Na toponímia portuguesa, Nicolau Chanterene surge por quatro vezes: há uma travessa e uma praceta em Évora, e ruas com o seu nome em Coimbra e Ançã, local de proveniência da pedra que esculpia.

Nascido em França por volta de 1470, Nicolau Chanterene trabalhou em Santiago de Compostela mas foi em Portugal, onde introduziu a linguagem do renascimento na escultura, que deixou a principal marca. São de sua autoria os retratos em pedra do Rei D. Manuel e de sua mulher, D. Maria, no portal axial dos Jerónimos (Belém). Em Coimbra, entre outros trabalhos, assinou as estátuas jacentes dos túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, parte do ciclo de renovação das principais igrejas promovido por D. Manuel.

Em Évora deixou dois túmulos em linguagem clássica. Mas é em Sintra que se encontra aquela que é considerada a sua obra-prima: o retábulo em alabastro da Pena, que dedicou ao filho de D. João III e D. Catarina de Áustria. Na toponímia portuguesa, Nicolau Chanterene surge por quatro vezes: há uma travessa e uma praceta em Évora, e ruas com o seu nome em Coimbra e Ançã, local de proveniência da pedra que esculpia.