Tony Carreira defende-se: “Queixa oportunista e injustificada”

Cantor reage à instauração de processo pelo Ministério Público. 

Em comunicado assinado pela Regi-Concerto, a produtora de concertos de Tony Carreira, a queixa é considerada "sem fundamento e insusceptível de perturbar o seu trabalho em prol de um público que o segue há 30 anos". A agência recapitula ainda que "questões passadas de direitos autorais foram resolvidas em devido tempo com quem de direito". 

"Tony Carreira foi informado da acusação contra si deduzida. Ela parte de uma queixa oportunista e injustificada da Companhia Nacional de Música, a qual não representa qualquer autor ou artista envolvido nas obras em causa. Nenhum autor ou artista apresentou queixa", defende-se o cantor.

"Inicia-se agora a fase do processo em que o Tony Carreira terá oportunidade de se defender, o que fará serenamente, certo da razão que lhe assiste", finaliza o comunicado. 

O Ministério Público (MP) acusou-se plagiar 11 obras de outros autores, com a colaboração do compositor Ricardo Landum, após a modificação dos temas originais. 

No despacho de acusação do MP a que a agência Lusa teve acesso relata-se que, "conhecedor da falta de consentimento para se apropriar de obras originais e de que apenas se limitou a modificar", Tony Carreira alterou a sua qualidade junto da Sociedade Portuguesa de Autores, de autor para adaptador, em relação a três músicas, "quando foi confrontado com a inveracidade da autoria de trabalhos que havia registado anteriormente". São elas "Depois de Ti Mais Nada", "Se Acordo e Tu Mão Estás Eu Morro" e "Sonhos de Menino".