Bom Petisco. “É um passo muito importante para a marca consolidar a sua ligação ao mundo do surf”

A conserveira estreia-se como naming sponsor da etapa final da liga nacional  de surf e oferece aulas de surf para quem quiser inscrever-se.

Líder de mercado há mais de 20 anos e com uma ligação privilegiada ao mar, a Bom Petisco associa-se agora à Liga MEO Surf 2017 e reforça o apoio ao surf nacional. “Esta é uma causa da marca, na qual tem vindo a apostar no surf nos últimos anos. Este ano estreia-se como naming sponsor da etapa final da liga nacional”, explicou Catarina Ferraz, diretora de marketing da conserveira. Mais do que isso, todos aqueles que decidirem passar pela Praia do Guincho nos próximos três dias vão ter a oportunidade de se inscrever em aulas da modalidade oferecidas pela Bom Petisco. Sem idade mínima ou máxima para proceder à inscrição, embarcar nesta boa onda só vai depender mesmo do seu estado de espírito. As aulas “bidiárias, às 11h e às 15h, vão acontecer durante os três dias de prova e na Praia do Guincho [local onde vai decorrer a última etapa]”, avança a responsável pelo marketing da marca ao i, informando que apenas é necessário “passar antes pela tenda da Bom Petisco”, instalada no local. 

Sendo uma estreia absoluta da conserveira como naming sponsor da etapa final da liga nacional, este “é um passo muito importante para a marca consolidar a sua ligação ao mundo do surf. Vemos o surf como um desporto que, quer pela ligação intrínseca ao mar quer pelo estilo de vida que personifica, se identifica completamente com a comunicação e posicionamento da marca Bom Petisco”, esclareceu Catarina Ferraz, num momento em que acrescenta que “por ser um produto 100% natural e com um elevado aporte de proteínas, Bom Petisco está intrinsecamente ligado ao desporto e a um estilo de vida ativo”. “Esta é uma relação que temos vindo a trabalhar em crescendo nos últimos anos”, conclui.

Apoios aos atletas Os apoios e os patrocínios prestados aos atletas continuam a ser o maior entrave na modalidade. “Em termos de apoios e patrocínio, têm diminuído imenso. Quando competia, por exemplo, chegava às meias-finais e tinha um apoio que me pagava as inscrições. Neste momento tens de reunir uma série de condições ao mesmo tempo. É evidente que para aqueles que são de topo, elite, há. Mas para os outros não há. Em Espanha e França, não é assim, e eles não são mais talentosos que nós. Tudo isto torna o surf um desporto mais de elite e não era preciso, porque a praia está à frente de todos” lamentou Pedro Simão, treinador de surf, em declarações prestadas à Associação Nacional de Surfistas (ANS). É neste contexto que o apoio da família aparece como sendo essencial, numa opinião partilhada com Nuno Telmo: “Muitos dos apoios que existem são as famílias que fazem. Os que conseguem ter patrocínios à séria, para ir mais longe, são os muito bons. Antigamente, os muito bons tinham [patrocínio], os bons tinham, e pouco mais. Hoje em dia, só os muito bons conseguem ter uma estrutura forte para ir longe. Quem tiver dinheiro vai evoluir bastante. Quem depender dos patrocínios ou é realmente muito bom ou então vai ser difícil acompanhar. É um desafio que as novas gerações já vão apanhar.”

E também neste sentido, a marca Bom Petisco, que apoia e está ligada a várias modalidades desportivas, e concretamente ao surf através de iniciativas como a presença na WSL, em Peniche, ou o patrocínio da Liga Nacional, deu também início neste ano “a uma nova parceria, patrocinando a escola de surf Outside Surf Project”, que “permite acompanhar atletas desde a sua formação”, conclui Catarina Ferraz.