FMI lança farpa à banca

No relatório, divulgado esta sexta-feira, é sublinhado que Portugal tem dado sinais positivos, mas ainda há riscos muito elevados. 

FMI lança farpa  à banca

Portugal tem apresentado bons resultados quer no crescimento, que no défice, mas riscos a médio prazo continuam a existir. Quem o garante é o Fundo Monetário Internacional (FMI). No geral, as previsões apontam para que o país não consiga crescer acima de 1% ano para lá de 2020. Uma perspetiva que aparece como consequência direta do elevado endividamento do país, de um sistema bancário com muito malparado e ainda pelas baixas perspetivas de aumentos de produtividade e investimento.

«Embora as perspetivas de curto prazo tenham melhorado, a elevada dívida pública e privada e as elevadas necessidades de financiamento anuais deixam-no vulnerável a choques no médio prazo. Estes choques são ampliados pelo baixo potencial de crescimento de Portugal», lê-se no relatório divulgado esta sexta-feira.

Um dos pontos que mereceu mais destaque foi a banca, onde persistem «debilidades críticas» que implicam que sejam dados «passos para aumentar o capital do sistema bancário e que estes sejam seguidos de esforços ambiciosos para limpar os balanços dos bancos».