Sanções sem reduzir ameaça

A China anunciou que vai limitar a exportação de petróleo para a Coreia do Norte a partir de 1 de outubro e Rússia está convencida que não haverá guerra entre Pyongyang e EUA.

 O ministério do Comércio chinês vai também proibir as importações de têxteis norte-coreanos, muito lucrativas, de acordo com as sanções do Conselho de Segurança da ONU.

A China é o principal aliado comercial de Pyongyang e também um aliado político. Porém, nos últimos meses o regime de Pyonyang acelerou o programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis, o que levou Pequim a aceitar as sanções contra a Coreia do Norte.

Estas sanções, que impõem também penalizações financeiras e económicas a países e empresas que mantêm negócios com o regime de Kim Jon-un, passam ainda pelo congelamento de bens de agências governamentais.

As sanções têm como objetivo impedir a evolução deste programa tem sido marcada por vários testes, o que tem levado a um escalar da tensão, em especial entre Pyongyang e os EUA.

O  ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse estar convencido de que os EUA não vão atacar a Coreia do Norte “porque sabem com segurança que o país tem armas nucleares”.

Segundo Serguei Lavrov, praticamente toda a gente está de acordo com esta análise” e a “evolução dos acontecimentos não fará sofrer só dezenas de milhares de pessoas, mas sim centenas de milhares de inocentes, tanto na Coreia do Sul como na do Norte e também no Japão, Rússia e China, países próximos”, advertiu.

Lavrov, que pede calma e diplomacia para solucionar a crise, defendeu que o mundo não pode ficar sem dar resposta às ações de Pyongyang, mas que “também é inaceitável começar uma guerra” na península coreana.