A pop americana de joelhos por Donald Trump

Presidente americano queria que os clubes de futebol americano despedissem os jogadores que se ajoelham durante o hino americano. Músicos reagiram em bloco contra o apelo. 

O protesto foi iniciado pelo jogador Colin Kaepernick, contra a discriminação dos afroamericanos nos EUA, ajoelhando-se e ignorando a tradição de cantar de pé nos estádios o hino oficial "The Star-Spangled Banner". O apelo de Donald Trump ao afastamento de quem "desrespeita", provocaram uma generalização do gesto por parte dos atletas.

Durante o fim-de-semana, músicos como Stevie Wonder, Eddie Vedder, Pharrell Williams, Dave Matthews ou Roger Waters juntaram-se à contestação. "Hoje baixo um joelho pela América. Mas não só um joelho. Baixo os dois joelhos. Com os dois joelhos em baixo, rezo pelo nosso planeta, pelo nosso futuro e pelos líderes do nosso mundo", assinalou Stevie Wonder no início do concerto no Global Citizen Festival, em Central Park, Nova Iorque.

No domingo, Wonder repetiu a mensagem acompanhado por Dave Matthews e Stevie Wonder em Charlottesville. O concerto de solidariedade fora organizado em sequência do sucedido na cidade em Agosto, quando uma manifestação pela supremacia branca provocou vários feridos e a morte de uma contra-protestante.

No Tennessee, e já depois de os Pearl Jam terem expresso a sua solidariedade no Twitter, Eddie Vedder usou da palavra em solidariedade para com os Seattle Seahawks, equipa que decidiu manter-se no balneário durante a interpretação do hino americano no jogo de domingo “Apoiamos Michael Bennett [jogador dos Seahawks], Kaepernick] e o direito constitucional de todos a erguerem-se, sentarem-se ou ajoelharem-se pela igualdade”.