Juiz recusa suspensão imediata de polícias da esquadra de Alfragide

O Ministério Público tinha pedido a suspensão imediata dos 18 polícias da esquadra de Alfragide, mas o juiz recusou agravar as medidas de coação  

O juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Sintra recusou, esta quinta-feira, o agravamento das medidas de coação que tinham sido pedidas pelo MP, para os 18 polícias da esquadra de Alfragide, na Amadora, afirmou fonte ligada ao processo, citada pela agência Lusa.

No início deste mês, o MP tinha pedido ao tribunal de Sintra que decretasse de imediato a suspensão dos polícias, acusados de denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho, num processo que remonta a 2015, e que envolveu alegadas agressões a vários jovens na Cova da Moura.

O juiz indeferiu o pedido de alteração às medidas de coação, e manteve os 18 agentes acusados, sob Termo de Identidade e Residência.

O Ministério Público justificou o agravamento das medidas de coação com a “salvaguarda do risco para a segurança e tranquilidade públicas” e com a “necessidade de acautelar o perigo de continuação da atividade criminosa", refere o despacho a que a Agência Lusa teve acesso.