Ásia dá lucros à Vista Alegre

As vendas da empresa cresceram 16%, atingindo 41,1 milhões de euros. Mercados externos representam um novo máximo histórico.

A Vista Alegre terminou o primeiro semestre deste ano com resultados históricos. Reforçando a tendência positiva de 2016, a empresa conseguiu um resultado líquido de 1,3 milhões de euros. As vendas da empresa cresceram 16%, atingindo 41,1 milhões de euros. O grande destaque desta performance vai para o mercado externo que continua a ser o grande impulsionador das vendas, atingindo os 29,4 milhões de euros, representando atualmente 72% do volume de negócios. O aumento é justificado principalmente pelo crescimento do negócio em novos mercados, nomeadamente, a Ásia.

De acordo com o administrador Nuno Barra, “a situação atual é resultado do esforço e investimentos feitos até aqui e que vão continuar. A perspetiva é de que o crescimento continue também nos próximos anos”.

A empresa pretende reforçar a aposta na expansão para novos mercados. Os mercados prioritários, do plano de internacionalização são França, Itália, México e índia.

Ainda assim, Nuno Barra garante que o “mercado nacional será sempre muito importante e nele se lançará tudo em primeira mão”.

Analisando a situação do mercado português, a empresa entende que “o mercado nacional perde peso no total porque cresceu menos do que o crescimento verificado nos mercados externos. Mesmo assim, no primeiro semestre do ano, o mercado nacional cresceu 6,6% no período homólogo, o que é muito bom. Ainda assim, em Portugal vamos ter algumas novidades até ao final do ano quer ao nível de produtos quer ao nível de parcerias e colaborações”.

A Vista Alegre admite que entre os países mais importantes para o volume de vendas estão Espanha, França, Alemanha, Brasil e EUA. “Esperamos agora crescer ainda mais nos novos mercados onde estamos a apostar em 2017 como Itália, México, Índia e Coreia do Sul. Acreditamos poder reforçar o peso do negócio nestes novos mercados externos e assim reduzir a dependência da empresa relativamente a algumas geografias mais tradicionais”, explica Nuno Barra.

A estratégia da empresa é clara e passa por apostar nas mais variadas frentes. De acordo com o administrador, a ideia é “fazer crescer a marca nos mercados externos, quer através da abertura de novos pontos de venda, quer através de novas parcerias e novos investimentos em comunicação e relações públicas. Por exemplo, neste momento a VA trabalha com 5 agências de comunicação que cobrem as principais publicações de todo o mundo: Lisboa, Madrid, Paris, Nova Iorque e São Paulo. É um esforço considerável mas acreditamos que é um dos trunfos importantes para afirmar a marca nos mercados externos”.