Roy Keane: “Se têm medo de lesões cerebrais no futebol, vão jogar xadrez!”

Antigo internacional irlandês desconcertante ao abordar o caso de Kevin Doyle, avançado irlandês que anunciou a retirada por padecer de enxaquecas constantes resultantes de um choque durante um jogo

Igual a si próprio. Foi assim que Roy Keane comentou a retirada de Kevin Doyle, avançado irlandês de 34 anos que anunciou o adeus ao futebol por sofrer de enxaquecas constantes após ter sofrido um choque durante um jogo.

Questionado sobre o assunto, o antigo internacional irlandês – um dos melhores da história do país e nome lendário do Manchester United – e hoje adjunto da seleção do seu país assumiu que é possível ficar com lesões cerebrais a longo prazo se se levarem pancadas constantes, mas defendeu que um desportista não se pode preocupar com isso. Se for esse o caso, terá de procurar outro desporto.

"Lesões cerebrais? Estou convicto que sim, é preciso investigar mais esse tema, mas se se preocupam com o aspecto físico do desporto, se há desconfiança, que joguem xadrez. É uma coisa que faz parte do jogo. Seja no futebol americano, no futebol, no rugby", atirou Keane, lembrando que qualquer jogador está em risco a partir do momento que entra em campo: "As lesões e as pancadas fazem parte do jogo."