Santana, Rangel e Montenegro reúnem-se para decidir quem avança contra Rio

A saída de cena de Pedro Passos Coelho acelerou o ciclo político. O PSD escolhe novo líder dia 2 de dezembro e a disputa será entre Rui Rio e um dos três homens que agora se reúnem para discutir qual terá mais condições para suceder ao ex-primeiro-ministro.

O PSD mudou de corrida: passou da longa maratona de Passos Coelho até às legislativas de 2019 para um sprint entre Rui Rio e um herdeiro do ‘passismo’ que está por inscrever. Passos deu o tiro de partida no Conselho Nacional. A meta da pista está marcada para dia 2 de dezembro: data em que os militantes sociais-democratas votarão nas eleições diretas que elegem o seu novo líder.

O congresso será, sabe o i, no fim de semana de 5, 6 e 7 de janeiro. Rio é candidato assumido, depois de um ano de discreta, mas intensa preparação. Sobra vaga para o ‘contra-rioísmo’, isto é, claro, o nome que quer herdar as bases que Passos deixou órfãs. E elas, apesar de algo dilaceradas pelo choque eleitoral do passado domingo, ainda aí estão. Três nomes saíram da toca, todos eles próximos de Passos, ainda que em diferentes proporções. Ssão eles: Pedro Santana Lopes, Paulo Rangel e Luís Montenegro.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nunca escondeu o seu respeito pelo líder “mais parecido com Francisco Sá Carneiro” desde o próprio, não colocando de parte, de igual modo, a sua disponibilidade para regressar a uma cadeira que já foi sua. “Ele nunca iria contra o Passos, nem deixaria o partido nas mãos de alguém que não achasse melhor que ele depois de Passos. É assim”, diz fonte próxima do também ex-primeiro-ministro, destacando a “proximidade” que este “mantém com algumas bases”. Santana é, no entanto, a candidatura mais espontânea, o que quer dizer menos meticulosa no suporte a nível de aparelho, mas a de maior popularidade extra-partidária.

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