Editor que fez acusação de plágio diz que Tony Carreira se está a fazer de vítima

O presidente da companhia fez queixa de plágio em 2012

Nuno Rodrigues, o proprietário da editora Companhia Nacional de Música (CNM) recusa ser um carrasco no processo que envolve Tony Carreira,que foi acusado de plágio pelo Ministério Público e afirma que o cantor se está a fazer passar por vítima.

“O senhor Tony Carreira tenta passar, constantemente, a imagem de que este processo judicial é entre mim, o carrasco, e ele, a vítima. Está equivocado. O titular do processo é o Ministério Público, não eu, nem a CNM, que o acusou depois de análise criteriosa dos factos e das provas que congregou. Dizer o contrário é menosprezar uma instituição que deveria merecer o maior respeito”, pode ler-se no comunicado que Nuno Rodrigues enviou à Lusa.

Em agosto, o Ministéro Público (MP) acusou Tony Carreira de ter plagiado 11 músicas de autores estrangeiros, com a ajuda de Ricard Landum, compositor, também constituido arguido no processo.

No comunicado o editor nega que se tenha encontrado com Tony Carreira no Campus de Justiça e lhe tenha pedido 30 mil euros para acabar com o processo, depois de em setembro o cantor ter acusado Nuno Rodrigues de lhe ter feito a proposta.

A queixa foi apresentada em 2012 pela CNM e agora Tony Carreira e Ricardo Landum pediram a abertura de instrução, estando a aguardar pelo início das diligências instrutórias, a decorrer no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.