A responsabilidade da nossa escolha

Sou de convicções. Sempre assim escolhi. Sempre assim decidi. Considero a social-democracia a ideologia que mais se ajusta aos desafios atuais da sociedade. Sou militante do PSD por convicção. Defendo que o PSD tem de voltar à social-democracia. Os sociais-democratas têm que voltar ao PSD. À militância por ideais sociais. Recusando pragmatismos oportunos, sem projeto…

Sou de convicções. Sempre assim escolhi. Sempre assim decidi. Considero a social-democracia a ideologia que mais se ajusta aos desafios atuais da sociedade. Sou militante do PSD por convicção. Defendo que o PSD tem de voltar à social-democracia. Os sociais-democratas têm que voltar ao PSD. À militância por ideais sociais. Recusando pragmatismos oportunos, sem projeto e sem futuro. 

Defendo um PSD Humanista. Solidário. Livre. Afirmativo. Plural. Interclassista. Moderno. Criativo. Atrativo. Europeísta. Atlântico. Mas nunca perdendo, talvez a principal característica deixada por Francisco Sá Carneiro: a sua veia Reformista. Um Partido pronto a implementar Reformas Estruturais para o país. Com base em diagnósticos sérios. Com um planeamento bem estruturado para o médio e longo prazo. Com pragmatismo. Com determinação. Com foco. Com capacidade de ação e de concretização.

A concretização da ação política tem que ser sentida no Povo. Defendo muito o conceito de ação política pelo exemplo. Prefiro a ação às palavras bonitas e bem empregues. Escolho os resultados concretos em detrimento de discursos bem conseguidos.  Prefiro factos. Decisões. Acertadas. E bem planeadas.

Devemos respeitar o passado do PSD, sendo gratos a quem o serviu, mas precisamos de projetar o PSD para o futuro, com soluções novas e não com reminiscências já testadas e já reprovadas.

O PSD, tal como o país, não se pode permitir a decisões baseadas em estados de alma. Em amuos. A instabilidades constantes. A impossibilidades irrefutáveis que viram certezas, ao fim de meio ano. A improvisos. Só se improvisam fracassos.

O PSD, tal como o país, não se pode permitir a retornos ao passado. De má memória. O Povo, por sinal cada vez mais exigente, não valida acertos com o passado. Tirando o caso único de Oeiras, todos os que quiseram regressar, por eleição, ao lugar onde já estiveram, foram chumbados pelos portugueses. Foi assim para as câmaras municipais, a começar pelo Porto em 2001 e Lisboa em 2009, mas também para a liderança do próprio PSD. 

Mais: o PSD, tal como o país, não pode ser governado por coligações negativas e/ou perdedoras. Onde, independentemente de quem lidera, o que importa é ser anti…alguém. Não importa ser a primeira, a segunda ou terceira escolha. O que importa, para alguns, volto a repetir, é ser anti…alguém. É feio! Não é este o legado de Sá Carneiro. Não é este o nosso PPD-PSD!

Portugal precisa de preparar o Futuro. Tem de deixar de pensar apenas no presente e nos atos eleitorais. Portugal tem de se desamarrar da esquerda radical. Da mesma forma que o PSD precisa do VOTO LIVRE dos seus militantes. Dos sociais-democratas que decidem por convicção. Sem amarras. Sem obrigações. Sem necessidade do pagamento de favores. Sem medo da perda de lugares.

O Futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. O País precisa do PSD. O presidente do PSD tem que estar sempre pronto para ser o primeiro-ministro de Portugal. Todos os sociais-democratas sabem o que País precisa. Precisa de confiança. De esperança. De estabilidade. De determinação. De estratégia. De rigor. De ação.

Hoje, temos dois ilustres militantes do PSD candidatos à liderança do Partido. Somos um Partido vivo. Duas personalidades distintas. Duas formas de fazer Política. Dois percursos. Duas formas de ser e de estar. Não vão mudar. Os militantes conhecem-nos. Os Portugueses também.

Todos conhecem a preferência dos Portugueses relativamente a estas duas personalidades. Todos sabem quem está melhor preparado para vencer António Costa. Todos sabem quem tem melhor perfil para ser primeiro-ministro e governar o país.

Os militantes do PSD têm uma enorme responsabilidade. O ato eleitoral interno do próximo dia 13 de Janeiro é decisivo para o futuro do Partido, mas sobretudo para o País. Temos que ter presente o ensinamento de Sá Carneiro: «…primeiro vem Portugal e só depois os partidos e cada um de nós…».

Eu já decidi há muito. Por cristalina convicção e livre escolha. Rui Rio é Homem que o País precisa. Mais, por imperativo de consciência e sentido de responsabilidade, empenhar-me-ei nos próximos meses, no apelo ao VOTO LIVRE. No voto por convicção. No voto certo. Por Portugal.

ESTA É A HORA DE AGIR… POR CONVICÇÃO!

*Por Salvador Malheiro, coordenador de campanha de Rui Rio