Grupo de Intervenção e Socorro da GNR e guardas florestais vão ser reforçados em 2018

A partir de janeiro, GIPS vão passar de 600 para 1.100 e guardas florestais de 300 para 500. MAI diz que vai investir em 68 quartéis e 78 viaturas para os bombeiros

No próximo ano, o Ministério da Administração Interna vai reforçar vários mecanismos de combate precoce aos incêndios florestais.

A partir de janeiro o número de elementos do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR vai crescer dos atuais 600 para 1.100. Também os guardas florestais vão passar dos 300 para os 500 elementos.

O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabritra, que está no parlamento a discutir na especialidade a proposta do seu Orçamento do Estado para 2018.

O ministro explicou ainda, em resposta a críticas do PSD, que o reforço de 1,2 milhões de euros na dotação para os bombeiros voluntários são “estritamente para matérias de funcionamento”. Em 2018, os bombeiros vão contar com um investimento em 68 quartéis e 78 viaturas, que representam uma despesa de 43 milhões de euros, disse ainda o ministro.

Sobre o futuro da Proteção Civil, Eduardo Cabrita disse apenas que “terá uma nova natureza, com uma nova liderança” que vai coordenar a transição para um modelo que passa por uma “fortíssima cultura de prevenção”.

No início da sua intervenção no parlamento, o ministro lembrou a tragédia dos incêndios que lavraram a região centro do país e expressou “solidariedade” para com as vítimas sublinhando que “nada pode ficar como antes” e que “não podemos voltar a falar deste assunto só no verão”. Eduardo Cabrita frisou ainda que “não bastam leis e coimas” considerando que “é inaceitável” que não existam respostas.