Força Aérea. Militares excluídos de curso recorrem ao tribunal

Inicialmente foi aprovada uma lista com 28 alunos inscritos, mas o despacho apenas referia 24

Os quatro militares que ficaram excluídos do Estágio Técnico-Militar na Academia da Força Aérea, alegadamente por falta de vagas, recorreram ao tribunal para poderem ser reintegrados no mesmo curso, que acabou por ser suspenso durante alguns dias e retomado esta segunda-feira.

De acordo com o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas – AOFA – António Mota, no final do concurso foi aprovada uma lista com 28 alunos que receberam uma ordem para se apresentarem na Academia no dia 11 de setembro.

No entanto, o despacho do ministério das Finanças e da secretaria de Estado da Defesa Nacional, que autorizava as vagas para o concurso, foi publicado no dia 27 desse mesmo mês, mas falava apenas em 24 vagas.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, dois dias depois fez um despacho em que substituia as 28 vagas, inicialmente abertas em cada especialidade, tendo em conta que só tinham sido autorizadas 24.

O tenente-coronel, António Mota, em declarações à Lusa, avançou que os militares prejudicados tinham interposto, com o apoio jurídico da AOFA, uma providência cautelar junto do Tribunal de Almada, com o intuito de requererem a sua reintegração no curso.