A Autoridade Nacional da Proteção Civil – ANPC – pediu mais meios aéreos e mais bombeiros, poucas semanas antes dos incêndios de 15 de outubro que provocaram 45 mortos.
No entanto, o Ministério da Administração Interna, na altura liderado por Constança Urbano de Sousa, apenas autorizou metade dos bombeiros e não deu autorização para prolongar o contrato de aviões anfíbios.
A informação foi avançada pela TVI, que cita documentos da ANPC, e refere que os meios adicionais pedidos representavam um custo inferior a um milhão de euros.
Ainda em setembro foram feitos dois alertas com pedidos para um reforço do número de bombeiros no norte e centro interior para a primeira quinzena de outubro, uma vez que um ofício enviado pela ANPC alertava para o perigo eminente de grandes fogos.
O canal de televisão adianta, detalhadamente, que foram pedidos mais 525 bombeiros, e que o MAI apenas mobilizou metade dos bombeiros que tinham sido requisitados.
A ANPC pediu ainda que fosse estendido o contrato de quatro aviões anfíbios, para mais 200 horas de voo, mas este pedido não foi autorizado.