O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acusa o governo de António Costa de “pouco mais fazer do que responder ao imediatismo, à facilidade e ao populismo” e só decidir “arrastado e sob pressão”.
Em comentário sobre as negociações do governo com os professores, Passos Coelho – que va deixar a presidência do PSD dentro de dois meses – considera que “os anos de ‘geringonça’ vão-se sucedendo e pouco se faz mais do que responder ao imediatismo, ao dia a dia, à facilidade e ao populismo”.
Depois de vários avanços e recuos durante a última semana, os professores chegaram a um entendimento com o governo para negociarem as regras do descongelamento das carreiras que vão ser aplicados no setor.
Por isso, Passos Coelho acusa o Executivo de “só tomar medidas sob pressão”.
O ex-primeiro-ministro alertou que, “na política real, das medidas que são tomadas”, um “qualquer observador independente concluiria com muita facilidade que o governo só decide arrastado e sob pressão, em função das circunstâncias do dia-a-dia”. “Não tem um rumo para o país, não tem uma ideia estratégica para economia, não tem um projeto para o país”, acrescentou.
Para Passos Coelho, “um governo que vive para o presente”, como o que diz acontecer em Portugal com o PS, que tem o apoio dos partidos à esquerda, isso significa que os portugueses terão “menos futuro” ou “um futuro mais curto e menos próspero”.