Eventual presidência do Eurogrupo “não significa melhorias para o país”

Jerónimo de Sousa criticou eventual eleição de Centeno para a presidência do Eurogrupo

Em mais um almoço comício do Partido Comunista Português em Santarém, Jerónimo de Sousa afirmou que o povo conhece as "experiências anteriores em que cidadãos nacionais assumiram responsabilidades na União Europeia" e que o "país não ganhou nada com isso", numa referência a José Manuel Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, e a Vítor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu. 

O secretário-geral do PCP defendeu que não será um presidente ou um homem quem irá decidir as políticas da União Europeia a favor dos povos nem dos países. "A questão é saber quem é que vai determinar as políticas da União Europeia e não será um presidente, não será um homem. Quem decide são as instituições e as instituições atuais da União Europeia decidem não a favor dos povos nem dos países, mas a favor do grande capital e isso não se vai alterar seja qual for o resultado", disse. 

Jerónimo de Sousa afirmou ainda que a eventual eleição de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo não alterará "as opções nem os critérios que têm prevalecido na política orçamental da União Europeia, em si contrárias ao desenvolvimento do país e aos seus interesses", mas a favor "do grande capital".