Donald Trump deverá mesmo avançar com o polémico plano de reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
De acordo com a agência de notícias da Autoridade Palestiniana (AP), o presidente dos Estados Unidos telefonou esta terça-feira ao líder palestiniano Mahmoud Abbas, para o informar sobre as suas intenções de transferir a embaixada norte-americana de Telavive para a Cidade Santa
“O presidente Abbas alertou [Trump] para as perigosas consequências que uma decisão dessas teria para o processo de paz e para a paz, segurança e estabilidade da região e do mundo”, informou um porta-voz do líder da AP.
Das declarações do representante de Abbas à Wafa não é possível perceber se Trump irá anunciar a medida já esta quarta-feira, como sugere a imprensa americana e internacional.
A promessa de reconhecimento de uma cidade disputada por palestinianos e judeus como capital do Estado de Israel vem dos tempos da campanha eleitoral norte-americana e, depois de algum tempo na gaveta, foi agora recuperada pela administração Trump.
Em causa está o final do prazo de renovação do bloqueio de uma lei americana de 1995 que prevê a transferência da representação diplomática e que foi sistematicamente cumprido por Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama e até pelo próprio Trump, mas que agora pode conhecer destino diferente.
[Em atualização]
