A decisão já será, no entanto, do conhecimento do atual Presidente da República de Angola, João Lourenço, que na última quarta-feira se reuniu com António Costa na Costa do Marfim – à margem da cimeira entre a União Europeia e a União Africana. A PGR deixou claro que não vê qualquer inconveniente na divulgação do documento.
Apesar do encontro ter corrido bem e de António Costa ter frisado que “o único irritante que existe nas nossas relações […] tem a ver com um tema da exclusiva responsabilidade das autoridades judiciárias portuguesas”, foram várias as críticas a chegar de Luanda nos últimos dias. Tanto o ministro das Relações Exteriores como o da Comunicação Social criticaram a forma como as autoridades nacionais estão a conduzir o caso.
O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, deixou mesmo um aviso em declarações à Lusa: Cabe “às autoridades do Estado português verem se vale a pena esta guerra”.
