Raríssimas: CDS quer saber há quanto tempo Vieira da Silva sabe da situação

João Almeida anunciou que os centristas vão pedir por escrito que seja investigada a situação

O deputado do CDS João Almeida anunciou que o partido vai colocar por escrito um conjunto de questões para serem respondidas pelo governo. "Havendo alguma dúvida, tem de se apurar tudo", defendeu. 

É preciso "esclarecer os pontos que ainda não estão esclarecidos", afirmou o deputado, entre eles "desde quando, pela primeira vez, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, teve acesso a estas denúncias", se são "meras irregularidades ou práticas danosas", "quando foi feito o primeiro elemento fiscalizador" e de que tipo, e "se foi ou não realizada uma auditoria nos últimos anos". 

"Desde que saiu a notícia", acrescenta João Almeida, "vimos um conjunto de consequências que eram inevitáveis", nomeadamente a demissão do secretário de estado da Saúde Manuel Delgado, que foi consultor da Raríssimas entre abril de 20013 e dezembro de 2014, e a demissão da presidente da associação Paula Brito e Costa, sobre quem recaem as acusações. 

João Almeida afirma que o CDS "valoriza" a importância das instituições "para chegar onde o estado não chega". O pedido de esclarecimento dos centristas pretende evitar a "generalização" da situação.