Mais dormidas no Algarve, taxas em Gaia

Portugueses contribuíram de forma “acentuada” para a hotelaria do Algarve ter recebido 400 mil  hóspedes em outubro e chegado a 1,8 milhões de dormidas. Vila Nova de Gaia deverá aplicar taxa turística a partir de abril.

No que diz respeito ao Algarve, os números representaram uma subida homóloga de 5,5%, no caso do número de hóspedes, e de 4,8%, no de dormidas.

"As dormidas do mercado interno indicam uma subida acentuada, de 17,8%, enquanto as dormidas dos mercados externos registam um aumento mais moderado, de 3,3%", anunciou o Turismo do Algarve em comunicado.

O documento, citado pela agência Lusa, destaca ainda "o crescimento dos proveitos totais em 11,2%, para 84,7 milhões de euros".

Até novembro, os hotéis algarvios receberam "um total de 3,8 milhões de hóspedes (+4,9% do que em 2016) ", ter "17,9 milhões de dormidas (+5,4%) " e conseguir "proveitos totais que ascendem aos 982,8 milhões de euros (+13,3%) ".

Os responsáveis pelo Turismo algarvio afirmam que os números mostram "o bom momento do destino", que teve "um peso de 33,5% no contexto nacional" das dormidas em Portugal.

No norte do país, as dormidas também são notícias, neste caso pelas taxas que pagam. Depois do Porto no início da semana – a partir de 1 de março dormir na Invicta vai custar mais dois euros por noite a todos os hóspedes com mais de 13 anos – também Gaia afina pelo mesmo diapasão.

Vlia Nova de Gaia deverá ter taxa turística a dois euros por dormida em abril, indicou o presidente da câmara local. A perspetiva é alcançar em 2018 uma receita de cerca de três milhões de euros.

“As pessoas que nos visitam, e são muito bem-vindas, deixam uma pegada no território e não comparticipam em nada, enquanto os locais suportam a limpeza urbana, jardins, e tudo resto. Isto tanto não é um disparate, que se pratica nas grandes cidades europeias.", disse Eduardo Vítor Rodrigues, citado pela agência Lusa.

A taxa de dois euros será cobrada a cada hóspede maior de 14 anos por noite até um total de sete noites por pessoa em qualquer tipologia de alojamento. Ficam isentos os hóspedes cuja estadia seja motivada por tratamentos médicos, bem como hóspedes com incapacidade igual ou superior a 60%.