Há um mês, 80% do PSD não podia votar na liderança

No espaço de um mês, foram pagas quase 20 mil quotas. Rio e Santana condenam verbalmente, mas não abdicam dos homens da ‘máquina’. Grupo quer revisão estatutária a fundo.

Há um mês, 80% do PSD não podia votar na liderança

Foi ontem o último dia em que os militantes do PSD puderam por as quotas de pertença ao partido em pratos limpos. Quem ficou com quotas em atraso – a militância tem atualmente um custo de 12 euros anuais – não poderá participar na escolha do novo líder, que levará Rui Rio e Pedro Santana Lopes a votos no dia 13 de janeiro do próximo ano.

O PSD, que conta com 122 mil 886 militantes inscritos, tinha apenas 26.810 (21,8%) com as quotas pagas (e consequente direito ao voto na liderança) há precisamente um mês, em novembro. Entretanto, desde aí, o número de quotas em dia ascendeu até 44 mil 536 militantes regularizados, o que significa um aumento de quase 18 mil militantes a votar em apenas 30 dias, embora haja uma diferença mais abismal: entre o número total de militantes e aqueles que vão realmente decidir o futuro líder do seu partido jaz uma diferença de 78.350 militantes, demonstrado a diferença entre os cadernos por atualizar do partido e a atual participação da massa interna do partido. Somente 36% da militância elegerá o novo líder.

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