As perguntas que PSD e CDS vão fazer a Vieira da Silva esta segunda-feira

PSD e CDS enviaram um conjunto de perguntas a Vieira da Silva. O ministro prometeu esclarecer tudo nesta segunda-feira

O ministro Vieira da Silva vai ser ouvido já na próxima segunda-feira na Assembleia da República sobre a polémica em torno da Raríssimas. Não é difícil prever que as perguntas mais duras vão surgir da parte do PSD e CDS, que já apontaram o dedo ao ministro do Trabalho e da Segurança Social pelo «falhanço» do Governo na fiscalização desta associação que apoia crianças e adultos com doenças raras.

O PSD foi o primeiro a enviar um requerimento ao Executivo em que antecipa algumas questões que carecem de resposta. Os sociais-democratas querem saber «desde quando tem o Governo, nomeadamente o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, conhecimento das denúncias de irregularidades da gestão da Associação Raríssimas».

O PSD pergunta ainda ao ministro que tutela a Segurança Social «que medidas foram tomadas e em que data» e «se ainda não foram tomadas que razões ditaram essa inação». 

O CDS também enviou, durante esta semana, seis perguntas a Vieira da Silva. O partido de Assunção Cristas quer saber, em primeiro lugar, quantas denúncias sobre a gestão da Raríssimas recebeu o Ministério. 

Os centristas querem também que o governo esclareça «desde quando começou a receber denúncias, nomeadamente qual a data da primeira de todas». 

E acrescenta outra pergunta relacionada com a informação que o Ministério do Trabalho e Segurança recebeu:«dessas denúncias quantas versavam sobre irregularidades de gestão e quantas versavam sobre meras irregularidades».

Outra questão com que Vieira da Silva vai ser confrontado, na audição na Assembleia da República, nesta segunda-feira à tarde, é quando é que foi realizado «o primeiro ato fiscalizador» à Associação Raríssimas. 

Por outro lado, os deputados centristas vão também questionar  o ministro sobre se «foi ou não realizada uma auditoria ou ação de acompanhamento  financeiro durante os últimos dois anos». Vieira da Silva falou três vezes sobre o caso durante a semana, mas guardou «todos os esclarecimentos» para a ida ao parlamento.