EDP Grande Prémio de Natal. A correr para ajudar

Por cada inscrição paga na corrida EDP Grande Prémio de Natal foi oferecido 1 euro à Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR). No total, a iniciativa angariou 3.909 euros para ajudar famílias de refugiados

Ajudar quem mais precisa. Esta foi a grande meta da corrida EDP Grande Prémio de Natal, realizada no passado dia 10 de dezembro, em Lisboa, com partida em Benfica e meta junto à Praça dos Restauradores, num percurso de 10km. E, já diz o ditado, quem corre por gosto não cansa.

No total, foram 3.909 inscrições pagas na 60.ª iniciativa de solidariedade do grupo EDP, cuja corrida vai já no seu terceiro ano consecutivo. Há mais de 20 anos a apoiar o atletismo, esta prova vem reforçar o posicionamento da EDP como a Energia Oficial do Desporto, promovendo a prática desta modalidade e de hábitos de vida saudáveis e transformando esta festa do desporto num momento de apoio a quem mais precisa.

Na prova, cada inscrição permitiu a angariação de um euro para utilizar, agora, no acolhimento de famílias de refugiados, no âmbito do programa PAR Famílias. Contas feitas – e são fáceis –, foram doados 3.909 euros para a plataforma de organizações da sociedade civil portuguesa que presta apoio aos refugiados na presente crise humanitária.

Uma ação que se enquadra na estratégia de responsabilidade social da energética nacional. A Fundação EDP tem, de resto, o maior programa privado de investimento em solidariedade a nível nacional – a EDP Solidária.

O programa A EDP Solidária é a maior linha privada de investimento social em Portugal. Promovida pela Fundação EDP desde 2004, tem como objetivo o apoio a projetos que melhorem a qualidade de vida de pessoas socialmente desfavorecidas e a integração de comunidades em risco de exclusão social. Desde o seu início, o Programa EDP Solidária já apoiou a implementação ou manutenção de mais de 350 projetos em todos os distritos do país. Em 2015, o EDP Solidária passou a estar estruturado em três programas anuais, com uma dotação total de 2,1 milhões de euros: Inclusão Social, Saúde e Educação.

No que à Inclusão Social diz respeito, a EDP Solidária apoia programas de investimento em projetos que têm como objetivo atenuar situações relevantes de carência ou de vulnerabilidade social, em particular intervenções que promovem a inclusão e o empreendedorismo sociais, e que se revelem sustentáveis. Na Saúde, O Programa EDP Solidária Saúde cobre projetos que têm como objetivo melhorar as condições clínicas e sociais decorrentes de problemas de saúde, incluindo a reabilitação pontual de instalações muito degradadas de instituições prestadoras de cuidados permanentes de saúde, e a doação de equipamentos médicos que não sejam de consumo corrente e de utilização primária. Já na Saúde, premeia a meritocracia, através da atribuição de bolsas de estudo a estudantes universitários (1.º ciclo de Bolonha), com destaque para as áreas da Ciência, Engenharia e Gestão. A situação de carência social do aluno e a avaliação continuada do respetivo mérito determinarão a continuidade da bolsa.

Os programas EDP Solidária Inclusão Social e EDP Solidária Saúde funcionam através de um processo de candidaturas realizado anualmente. As propostas são avaliadas por um júri independente. Por sua vez, o Programa EDP Solidária Educação é desenvolvido diretamente com as instituições de ensino superior.

A Missão da PAR Com a maior crise de refugiados desde a II Guerra em curso, a PAR surge para alertar para a “urgência da ação humanitária, que pede uma resposta imediata de acolhimento, sem ignorar as intervenções com impacto a médio-longo prazo, como a estabilização política, económica e social das zonas de crise”. Consciente do grande desafio de que é a necessária e fundamental “resposta europeia solidária e eficaz que evite os egoísmos nacionais, que não aumente a xenofobia e que seja útil”, a plataforma de organizações de sociedade civil refere no seu site que “Portugal está – por enquanto – afastado do centro do problema, podendo ter a tentação de o ‘ignorar’”. Contudo, pode ler-se também, Portugal deve ser “solidário com os restantes países europeus na gestão desta crise humanitária”.

A PAR acredita que “existem instituições da sociedade civil com vontade, disponibilidade e experiência no acolhimento de refugiados que, através de um modelo colaborativo e articulado, poderiam dar um contributo para este desafio, em complementaridade com a ação do Estado”, sendo, por isso, a sua principal missão promover uma cultura de acolhimento de apoio aos refugiados “quer na sociedade portuguesa, quer nos países de origem e de trânsito”.