Sentimento económico melhora

O sentimento económico acelerou, em dezembro de 2017, para os 116 pontos na zona euro e os 115,9 na União Europeia (UE). De acordo com a Comissão Europeia, estes são os níveis mais altos 2000. 

Na zona euro, o indicador cresceu em dezembro 1,4 pontos em relação a novembro e 1,6 pontos na UE, mantendo a tendência de subida desde o outono de 2016.

De acordo com dados da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, nos 19 países da moeda única, a melhoria do sentimento económico resultou do crescimento da confiança nos setores dos serviços, comércio de retalho e construção.

Entre as cinco maiores economias da zona euro, o indicador subiu em França (2,3 pontos), na Alemanha (1,6) e na Holanda (0,7), manteve-se estável em Itália e recuou em Espanha (-0,8 pontos). Nas duas maiores economias fora da moeda única, o sentimento económico subiu no Reino Unido (3,6 pontos) e na Polónia (1,2).

Na Alemanha, maior economia da zona euro, e europeia, as encomendas à indústria caíram 0,4% em novembro do ano passado (por comparação com o mês anterior).

Os dados oficiais ficam abaixo das expetativas dos analistas, que antecipavam uma quebra de 0,7%. Os especialistas consideram assim que o valor é insuficiente para desviar as perspetivas de crescimento da Alemanha.

O ministério da Economia justificou a queda a volatilidade das encomendas de maior envergadura, mas que na globalidade houve “uma grande dinâmica na segunda metade de 2017” nas encomendas.

Em comunicado, o ministério acrescenta que “estão lançadas as fundações para um ano muito forte para a indústria” germânica, o que os analistas concordam.

À agência AFP, um especialista refere que “a descida vem depois de três subidas consecutivas e é de natureza mais técnica do que um sinal de fraqueza”. Para o analista do banco ING Biba, “há poucas razões para estar preocupado “ com a indústria na Alemanha.