Taxa de desemprego desce

A taxa de desemprego em Portugal desceu para os 8,4% em outubro de 2017, o valor mais baixo desde fevereiro de 2005. O INE projeta para novembro do ano passado uma nova queda para os 8,2%. 

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) , o recuro de para 8,4% em outubro é uma descida de 0,1% face ao mês anterior e 0,5% por comparação com três meses antes.

A população desempregada de outubro foi estimada em 435 mil pessoas, menos 4600 do que o número registado no mês anterior. A população empregada foi estimada em 4730 mil pessoas, mais 12100 trabalhadores que em setembro.

Também a projeção para novembro aponta para uma melhoria quer da população desempregada – 424000 pessoas – quer do número de com emprego, que deverá ter subido para 4745 mil pessoas.

"A estimativa provisória da taxa de desemprego de novembro de 2017 foi de 8,2%. Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 424,2 mil pessoas e a da população empregada foi de 4.745,1 mil pessoas", lê-se na nota do INE enviada à imprensa.

A confirmar-se o valor do penúltimo mês de 2017 (será reavaliado em fevereiro), esta será a menor taxa de desemprego em Portugal desde dezembro de 2004.

O INE salienta ainda que a projeção para novembro aponta para uma subida da população empregada em todos os grupos em análise: mulheres e homens, adultos e jovens.

"Ainda em novembro de 2017, e em relação ao mês anterior, a população empregada aumentou em todos os grupos em análise: mulheres (0,6%; 12,9 mil); adultos (25 a 74 anos) (0,2%; 10,8 mil); jovens (15 a 24 anos) (1,2%; 3,5 mil); e homens (0,1%; 1,5 mil)", detalha o organismo oficial de estatísticas.

A taxa de emprego, isto é, o peso da população empregada no total da população ativa, melhorou 0,2%, antecipando-se que tenha ficado em 61% em novembro.

"Ainda em novembro de 2017, e em relação ao mês anterior, a população empregada aumentou em todos os grupos em análise: mulheres (0,6%; 12,9 mil); adultos (25 a 74 anos) (0,2%; 10,8 mil); jovens (15 a 24 anos) (1,2%; 3,5 mil); e homens (0,1%; 1,5 mil)", revela o INE.

Em relação à população desempregada, o INE prevê que o número de pessoas à procura de emprego tenha diminuído entre as mulheres, os adultos e os jovens.

No que diz respeito ao desemprego, "a população desempregada diminuiu para as mulheres (4,4%; 10,1 mil), os adultos (2,2%; 7,5 mil) e os jovens (3,5%; 3,2 mil)", enquanto "a população desempregada de homens manteve-se praticamente inalterada", acrescenta o organismo.

Por grupos populacionais, as mulheres terão tido um mês de novembro de 2017 melhor que os homens: mais empregos criados 12900 contra 1500 dos homens e maior descida do desemprego (10100). Entre os homens o número de desempregados deverá ter ficado praticamente inalterado.

Ainda assim, as mulheres continuam em pior situação no mercado de trabalho. Em novembro, a taxa de emprego 57,1%, continuou a ser menor que a de 65,2% dos homens e a taxa de desemprego (8,6%) compara com a de 7,8% nos homens.

 "A taxa de emprego dos homens (65,2%) excedeu a das mulheres (57,1%) em 8,1 pontos percentuais. Em relação ao mês anterior, a primeira aumentou 0,1 pontos percentuais e a segunda 0,3 pontos percentuais", aponta a estimativa do INE.

O organismo estatístico acrescenta que "a taxa de desemprego das mulheres (8,6%) excedeu a dos homens (7,8%) em 0,8 pontos percentuais. Ambas as taxas diminuíram em relação ao mês anterior, a primeira [a das mulheres] em 0,4 pontos percentuais e a segunda em 0,1 pontos percentuais".