Proença de Carvalho: “A escuta em nada contradiz o que se passou”

Advogado reage à escuta divulgada hoje pelo SOL

O advogado Proença de Carvalho reagiu esta noite à escuta telefónica, divulgada hoje pelo SOL, dizendo que, caso seja dispensado do segredo profissional, irá relatar as circunstâncias em que entrou em contacto com Orlando Figueira, arguido na Operação Fizz.

“Tendo sido indicado como testemunha no processo em causa, caso seja dispensado, como espero, do dever do segredo profissional, relatarei ao Tribunal, com todo o rigor, as circunstâncias em que fui procurado pelo ex-procurador Orlando Figueira, em Maio de 2015, três anos após a sua saída do M.P.. A escuta em causa em nada contradiz, pelo contrário, o que se passou e que explicarei ao Tribunal quando for ouvido como testemunha”, lê-se na nota enviada à redação.

“Aproveito para, uma vez mais, afirmar que não tive interferência, nem sequer conhecimento, das circunstâncias em que Orlando Figueira saiu do M.P., nem do seu percurso profissional posterior”, acrescenta o advogado.

Recorde-se que o SOL divulgou hoje uma escuta telefónica de uma conversa entre Orlando Figueira e Proença de Carvalho no dia em que o ex-procurador foi detido. Neste telefonema, que dura mais de quatro minutos, Daniel Proença de Carvalho admite que teve uma “intervenção mais recente” no processo e, por isso, não considera “conveniente” ser ele a garantir a assistência jurídica ao então procurador, adiantando igualmente que também considera que pode ser “mais útil” se não o for.

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