EUA. ‘Mini-shutdown’ mostra como os senadores estão divididos

Este é o segundo ‘shutdown’ em apenas três semanas

Os serviços públicos norte-americanos pararam pela segunda vez em apenas trê ssemanas. No entanto, este ‘mini-shutdown’ durou apenas umas horas.

Eram 05h00 em Lisboa quando terminou o prazo para que o Congresso dos EUA aprovasse medidas consideradas fundamentais para que o orçamento fosse viabilizado. Sem um acordo, o país entrou no chamado ‘shutdown’.

Rand Paul, o senador republicado eleito pelo Kentucky, foi uma das figuras centrais para que isto acontecesse, recusando-se a aprovar o orçamento. Em causa estava uma proposta de lei que permite o financiamento do Estado até 2019.

"Quero que as pessoas se sintam desconfortáveis. Quero que tenham de responder às pessoas em casa que disseram: 'como é que vocês estavam contra os défices do presidente Obama e agora estão a favor dos défices republicanos?' Isso não é a verdadeira definição de desonestidade eleitoral? Se estavam contra os défices do presidente Obama e agora apoiam os défices republicanos. Isso não é a própria definição de hipocrisia?", questionou Rand Paul, exigindo debater os limites de gastos e o endividamento por parte do Estado.

A sessão foi suspensão mas, horas depois, acabou por ser retomada e o Senado aprovou o Orçamento. Ao todo, este ‘mini-shutdown’ terá durado cerca de duas horas. No entanto, especialistas afirmam que esta suspensão mostra o quão polarizado está o Senado.

O primeiro ‘shutdown’ da administração Trump ocorreu no passado dia 20 de janeiro, tambem por falta de acordos em relação ao Orçamento. Durou três dias.