Há mais de 17.700 cães perigosos, mas só 40 donos é que têm formação obrigatória

As raças rottweiler, cão de fila brasileiro, dogue argentino, pit bull terrier, starffordshire terrier americano, starffordshire bull terrier e o tosa inu são consideradas potencialmente perigosas.

Em 2013 foram introduzidas alterações à lei que dizem que apenas as pessoas com formação é que podem ter cães perigosos (historial de violência) ou potencialmente perigosos (características físicas).

A GNR e a PSP são as responsáveis por dar formação aos donos dos cães, no entanto, os valores a pagar pela formação só foram definidos o ano passado, tendo atrasado todo o processo.

Segundo os dados a que a Lusa teve acesso, em 2017, a GNR só certificou três treinados nos cursos e a PSP certificou 40 donos de cães perigosos ou potencialmente perigosos.

Para 2018, a GNR tem previstos outros cursos de formação e agora está aberto um período de inscrições para os cursos.

Segundo os dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, até ao fim do mês de janeiro estavam registados 17.786 cães perigos ou potencialmente perigosos.