Portal da Queixa. 2017 foi o ano recorde para a EMEL

Das 370 queixas apresentadas, 222 foram feitas em 2017

O Portal da Queixa registou um aumento de 85% no número de reclamações recebidas em 2017. Para este crescimento contribuem também as queixas feitas por utentes da EMEL, uma vez que nunca foram feitas tantas reclamações relativas aos serviços da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa como no ano passado.

Em 2017, aquela que se assume como a maior rede social de consumidores do país recebeu 329 reclamações, 222 aprovadas, uma vez que, tal como explica ao i o CEO da empresa, Pedro Lourenço, todas as reclamações passam por um processo de aprovação onde são eliminadas aquelas que são impercetíveis ou apresentam falhas no preenchimento de dados.

A operar desde 1 de julho de 2009, o Portal da Queixa recebeu a primeira reclamação quanto aos serviços da EMEL no dia 18 desse mês. Desde então foram registadas e aprovadas um total de 370 reclamações, 222 só no ano passado. Do total, apenas 14 foram classificadas como “resolvidas”, ou seja, aquelas em que foi encontrada uma solução consensual para utilizador e empresa.

Os consumidores podem registar as suas reclamações no site, indicando a empresa em causa e um relato do que aconteceu – todas as reclamações são públicas. As empresas registadas no site (são mais de 4 mil) podem então responder às reclamações, indicando formas de resolução.

No caso da EMEL, o principal motivo de queixa prende-se com a falta de locais de estacionamento na área de residência, logo seguido de cobrança de multas indevidas. Há ainda reclamações que se referem a bloqueios em situação de cargas e descargas, parquímetros fora de serviço ou mau atendimento por parte de quem regista a multa.