Relação entre os Estados Unidos e Israel “nunca foi tão boa”, diz Trump

Presidente admite deslocar-se a Jerusalém para a inauguração da embaixada dos EUA a 14 de maio

Trump anunciou em dezembro que os Estados Unidos reconheciam Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a intenção de transferir a embaixada norte-americana de Telavive. A intenção de Trump foi condenada por grande parte da comunidade internacional e pelo Mundo Árabe, que o acusam de votar ao insucesso qualquer futura iniciativa de paz no conflito israelo-palestiniano.

Em reunião com Netanyahu na Casa Branca, Trump prometeu que estará na cerimónia "se puder". "Estamos a pensar nisso. Se puder, vou", disse. 

Caso aconteça a 14 de maio, a inauguração das instalações temporárias da nova embaixada coincidirá com o 70º aniversário da criação do Estado de Israel. Na sequência dessa intenção, os palestinianos descartaram os EUA como mediador de um eventual processo de paz, afirmando que não se sentarão à mesa com Israel se o árbitro for o Presidente norte-americano.

No entanto, Trump disse hoje acreditar que os palestinianos "querem voltar à mesa de negociações". A condução do processo está entregue ao genro, o conselheiro presidencial Jared Kushner.

Em fevereiro, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson declarou que o plano de Kushner para o Médio Oriente está "a avançar razoavelmente bem".